Por que a Iceland trocou celebridades por micro-influenciadores

Redação
em 19/01/2017
Se você pudesse pedir uma sugestão de qual marca de chester comprar para o natal, em quem você confiaria mais, Fátima Bernardes ou um mero mortal assim como você?

Geralmente uma propaganda vem atribuída a uma desconfiança natural sobre a real qualidade do produto. Afinal, vários são os interesses que existem por trás daquele videozinho curto de 30 segundos. Um deles é que a pessoa está sendo paga pra dizer aquilo. Bem, foi pensando nisso que uma grande cadeia de supermercados britânica resolveu abolir os comerciais da TV e resolveu focar nos micro-influenciadores. Pessoas que tem entre 500 e 10.000 seguidores nas redes sociais. Além do fato de que os micro-influenciadores tem aumentado consideravelmente nos últimos semestres, o engajamento com o público é muito maior relativamente falando, se compararmos com grandes presenças nas redes sociais com centenas e até milhões de seguidores.

Um estudo feito pela Markerly provou que maior, não necessariamente significa melhor.

Nesse estudo, 800.00 usuários do Instagram que possuíam em média 1000 seguidores foram analisados, e chegaram a conclusão de que o engajamento cai assim que o número de seguidores aumenta. Confere aí:

O marketing de influenciadores é baseado em confiança. Afinal, aquele ali não é nenhum ator de novela, nem um cantor famoso. É uma pessoa comum, que enfrenta os mesmos problemas cotidianos que você. A Iceland resolveu apostar no Channel Mum, uma comunidade de pequenos vloggers voltada a assuntos domésticos. E nessa última campanha natalina, a Iceland pediu para alguns vloggers que tinham rejeitado alguns dos seus produtos, para darem um pulo no super mercado mais próximo, e experimentar um de seus produtos para fazerem uma reavaliação.


A estratégia parece ter dado certo, pois a Iceland afirma ter conseguido não apenas atrair novos consumidores, assim como recuperar aqueles que tinham perdido.

Uma das principais vantagens de usar os micro-influenciadores, é a precisão. Pois ao invés de estar exibindo uma mídia para muitas pessoas que não são seu público alvo, estão indo direto a aqueles que comprariam um de seus produtos.

Conteúdo vindo de micro-influenciadores são mais favoráveis ao compartilhamento, sendo divulgado no famoso ‘boca-a-boca’ para amigos e familiares.

Livre adaptação do artigo "Why Iceland has replaced celebrities with micro-influencers" por Natan Lotério

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